sábado, 28 de maio de 2011

CONSERVANDO A ENERGIA

Uma animação muito bacana chamou minha atenção esses dias no Youtube. De uma forma simples e direta, sem nenhuma fala, o desenho animado mostra o cotidiano de uma família europeia que, em diversos aspectos, se mostram randes gastadores das diversas formas de energia as quais dispomos.

Voltada tanto ao público infantil como aos adultos, o vídeo é muito divertido e dá boas dicas de economia e preservação de energia.



Em uma natureza em que nada se perde, a Energia é talvez aquilo que pode diferenciar um futuro sombrio de uma saudável natureza séculos a frente.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ursos versus Leões

Uma batalha, atualmente impossível, talvez tenha ocorrido diversas vezes em cavernas da Europa. Hoje em dia, separados em continentes diferentes, Ursos e Leões são o topo da cadeia alimentar em seus respectivos territórios, mas, na Alemanha Pleistocênica (período gelógico encerrado há cerca de 12.000 anos) uma luta tinha local para acontecer (http://www.bbc.co.uk/nature/12819243).

De tamanhos e provavelmente de formas diferentes das atuais ( veja imagem a seguir. O Urso é o fóssil!! Na frente ), estes animais poderiam ter uma relação bem íntima com o mundo subterrâneo. Assim como os ursos norte-americanos atuais, os ursos "das cavernas" também se abrigavam durante o período de hibernação e em condutos e salões deixaram diversos vestígios em partes mais profundas das grutas. Este hábito é diferente daquele que os atuais "Zé Colméias" costumam usar. Apesar do tamanho, os bichinhos talvez estivessem evitando contato com os também enormes leões e hienas da região que em busca de carne frequentavam as cavernas em busca de um urso dormente.

...e é uma pechincha: você pode comprar este crânio por míseros 16.500US$!!! (http://www.tellmewhereonearth.com/Web%20Pages/Cave%20Bear%20Fossils/Cave_Bear_Fossils.htm)

Isso me faz refletir sobre qual a origem dos bichos de pelúcia. Um ursinho para dormir agarrado, de repente, remeta a um hábito do "tempo das cavernas" em que um ser humano poderia fiar agarradinho a um hibernante urso pardo ou preto que ajudaria nas noites mais frias de um inverno europeu. Que me provem o contrário!

Cave bear (Image: Sergiodlarosa)

sábado, 21 de maio de 2011

Religião e Ciência

Hoje, mais um capítulo de um embate famoso foi traçado entre Religião e Ciência.

A relação conturbada destas duas começou há muito tempo. A 'Igreja Católica Apostólica Romana' baseou muito de seus conhecimentos em cima do que o Império Romano absorvera dos Gregos e, com eles, a "física" aristotélica que pregava, por exemplo, que a Terra era o centro do universo. Coube a um dos primeiros cientistas do "ver para crer", Galileu Galilei - o maior herege de todos os tempos, bater de frente com esta teoria. Seu ato causou indignação na igreja. O então Papa Urbano VIII que fez com que o pobre astrônomo, como um santo antes dele, negasse aquilo que pregava.

Dando um pulinho dos renascentistas aos iluministas, Darwin fora outro cientista que encontrou turbulências na conflitante relação entre céticos e crentes. Sempre titubeante quanto à publicação de suas ideias sobre a Evolução, Darwin preocupava-se com o choque que suas teorias poderiam trazer ao mundo. Era o ponto máximo de eresia pensar que o homem evoluíra do macaco e, na época, muitos afirmavam que "Deus estava morto" a partir do "Origem das Espécies".

Contudo, apesar destes e de vários outros atritos entre Igreja e Pensadores, Experimentação e Fé encontram-se volta e meia na mídia. E foi o que aconteceu hoje com mais um capítulo escrito pela figura maior do Cristianismo. O Papa Bento XVI teve um contato direto com os céus, fazendo uma entrevista com a tripulação da Endeavour que conta com astronautas de diversos países, inclusive um italiano agraciado com uma medalha concedida pelo próprio pároco!


Em um dos pontos altos para usar um pleonasmo - da conversa com os astronautas no espaço o Papa pergunta aos cientistas em que aquele tipo de trabalho científico poderia contribuir com a Paz Mundial. O chefe da missão, o astronauta Mark Kelli responde de uma forma graciosa afirmando que do céu não se vêem fronteiras, não se distinguem países ou regiões que normalmente lutam por recursos, sejam ele minerais, vegetais ou energéticos. Mark afirma ainda que a tecnologia desenvolvida para usar a energia solar (captadores, baterias, foto-células) poderão ser utilizadas para diminuir este impasse mundial que gera tantas guerras.

Se no lugar do Papa, eu estivesse fazendo as perguntas, a primeira questão seria sobre o cabelo da ocupante feminina do posto de astronauta nesta viagem da Endeavour. O que faz com que um cabelo liso fique black-power (à esquerda na foto acima) na gravidade zero. No lugar dos astronautas, rebateria a pergunta sobre como a igreja propicia a Paz Mundial. E se quiser treinar seu inglês veja a entrevista, na íntegra, no Youtube http://www.youtube.com/watch?v=kj3BjfcJDHI e note como fica a mistura de Inglês com Italiano pela boca do pontíficie (é ruim que os astronautas já não conheciam aquele questionário: é impossível entender o que o Bento fala!).

Por fim, acho que religião e ciência podem sim dar as mãos. Ambas contribuem, ao seu modo, com a Paz. Uma pode ainda contribuir diretamente com a outra. Durante os anos de meu mestrado, me agarrava a Santo Antoine Lavoisier, implorando para que a conservação das Massas sempre fosse obedecida em minhas práticas na câmara de exaustão de gases, romanticamente conhecida por Capela Química.


AMÉM!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mouse ótico

O que me pareceu piada um dia, hoje foi rememorado com uma matéria no The New York Time (http://www.nytimes.com/2011/05/17/science/17optics.html?_r=1&ref=science): ratos que podem ser controlados com estímulos elétricos diretamente no cérebro.

Veja só que interessante - após serem soltos em uma caixa desconhecida, os pobres roedores de laboratório assumem uma estratégia auto-protetora de reconhecimento do novo ambiente, daí, descrevem uma rota de "exploração" que beira as paredes do recipiente. Em uma caixa quadrada, o que se observa é a primeira figura do esquema abaixo. Porém, ao serem estimulados com um feixe de luz azul, diretamente no cérebro, os ratos assumem uma postura menos estressada e, depois de uma voltinha, já se expõem ao centro da caixa.


Cientificamente, as vantagens da pesquisa é que estimulos óticos podem ser usados, futuramente, em seres humanos, o que subsituiria diversos calmantes químicos que geram algumas dezenas de efeitos reversos. Só ainda não consegui imaginar uma fibra ótica enfiada diretamente no meu crânio durante minha viagem de casa pro trabalho no infernal trânsito de Belo Horizonte, como fizeram com o ratinho do estudo:

 
isso deve doer!

Mas agora a piada: um colega meu que trabalhava com atendimento ao público para a instalação de softwares de instalação de internet discada (morta há anos, ainda bem) passou por uma incrível uma vez. A pessoa tentava seguir suas instruções clicando na tela para passar suas informações pessoais em caixas de texto. Porém, nada acontecia. "Como a senhora está clicando? muito rápido? muito lento?"; "Não", respondeu a dona, "estou com o mouse na tela, teclando, e nada acontece":


MORAL DA ESTÓRIA: com as luzes de um mouse ótico, ficaria mais fácil coordenar as ações de uma pessoa a distância...